Curvilíneos do meu coração, esse mês tem sido uma delícia… Além das viagens que me permitem conhecer novas pessoas e lugares, o que me deixa extremamente feliz, esse ano passei meu aniversário assistindo o show de uma das bandas nacionais que mais gosto. Passei os primeiros minutos do dia 24 de janeiro assistindo o show do Falamansa em Bertioga.

Essa cidade é minha terceira casa, já que passo boa parte do ano por aqui. Curtir esse show foi delicioso! Dançando coladinha com meu maridón, músicas que marcaram bons momentos de minha vida, e marcaram nossa viagem para a Bahia há dois anos.
Eu amo forrózinho pé de serra. É um ritmo que me contagia e me deixa feliz. Impressionante como meu humor muda! Há alguns anos atrás fiz aula de dança e o foco era forró universitário. ADORO!

O show fez parte da programação de verão que a prefeitura promove, o Verão Azul 2016, e aconteceu na Praça de Eventos, em uma tenda montada em frente ao Parque dos Tupiniquins, na Praia da Enseada, Centro.
Quando eles entraram no palco, meu coração disparou… Sabe aquela sensação boa de felicidade? Foi exatamente o que senti. Eu amo comemorar meu aniversário, e esse foi muito especial.

Eles abriram o show com “Rindo a toa” e depois tocaram “Amigo Velho”, e mesclaram músicas novas com vários hits dos mais de 17 anos de carreira. Além de sucessos de outros artistas como “Moreno” de Bicho de Pé, “Colo de Menina” de Rastapé, “Pedras que cantam” de Fagner e “Esperando na Janela” de Gilberto Gil.
Quem também apareceu para prestigiar os amigos foi o André, da banda Peixelétrico, que deu uma canja no palco.

Foi muito emocionante o show! E ao final, estivemos com eles no backstage, onde batemos um papo rápido e tiramos foto. Eles são muito simpáticos e queridos com todos, e foi um prazer conhecê-los.
Para quem perguntou, esse meu vestido é da Carmella Cloo, todo de renda elástica e com aplicação de flores de couro no barrado. É uma delícia e dá para usar de várias formas, com várias combinações diferentes, inclusive como saída de praia.

Teve até recadinho do Tato para vocês:
Queria agradecer ao D2, que me convidou para assistir o show na área VIP. E ao Thiago Rodrigues pelas fotos. Sem esquecer do maridón, que mesmo com toda a sensibilidade no ouvido, se manteve firme e forte do meu lado, e até dançou comigo.
A banda

O quarteto, formado por Tato (voz e violão), Dezinho (triângulo e percussão), Alemão (zabumba) e Valdir do Acordeom (sanfona), já gravou dez álbuns com composições de forró pé-de-serra. Desde o início da carreira, o Falamansa sempre se manteve fiel ao estilo, que mescla o forró de Luiz Gonzaga, com elementos de outros gêneros, como o country e o folk.

A história do Falamansa começa em 1998, no último dia de inscrição para o 3º Festival de Música do Mackenzie. Tato, hoje autor e vocalista da banda, era DJ de forró e já tinha algumas composições próprias. Decidiu inscrever uma delas (“Asas”) no festival. Porém, ele não tinha uma banda. Quatro dias depois o Falamansa, que até então não existia, estava entre os 20 convocados dos 160 grupos inscritos no festival. Tato lembrou do Alemão, amigo DJ que tocava zabumba. Alemão, por sua vez, chamou o vizinho, Dezinho, que tocava triângulo.

Junto com eles, uma flautista e um baixista que fizeram parte da primeira formação da banda. Ensaiaram duas tardes e “Asas” faturou o segundo lugar no evento.[2] Aí entrou em cena o experiente Josivaldo Leite, o Waldir do Acordeon, que já havia tocado com nomes como Oswaldinho do Acordeon e Jorge de Altinho. Estava completa então a formação da banda que nunca se alterou. A Deckdisc ouviu o CD independente que eles gravaram em janeiro de 2000 e lançou Deixa Entrar, distribuído pela Abril Music. A banda começou a tocar em todas as terças-feiras na casa de shows Remelexo em Pinheiros, São Paulo.

Lançaram Essa É pra Vocês em 2001. Em 2003, o grupo lançou o terceiro álbum da carreira. Simples Mortais, como foi intitulado, tem como carro-chefe a música “100 Anos”, que ganhou um videoclipe. O quarto álbum, Um Dia Perfeito, foi lançado em 2004, com canções inéditas como “Tempo de Paz”, e algumas regravações como “Sete Meninas”, de Dominguinhos, que já fazia parte do repertório de shows da banda.
Em 2005 chegou às lojas o CD e DVD MTV ao vivo. O material, gravado no dia 19 de fevereiro na Via Funchal, em São Paulo, contou com a participação de nomes como Dominguinhos, em “Sete Meninas” e “Forró do Bole Bole”; Zeider, do Planta & Raiz, em “Gotas de Amor”; e os Meninos do Morumbi, em “Homem de Aço”. Além de grandes sucessos da carreira, a compilação reúne três faixas inéditas, dentre elas “Decola” e “Amor e Cia”. O DVD com o registro do show traz galeria de fotos, making-of, entrevistas e um documentário sobre o forró universitário.
Lançaram ainda os álbuns “Segue a vida” (2007); “Essencial” (2008); “10 anos Rindo à Toa – Por um mundo melhor!!!” (2010); “As Sanfonas do Rei” (2012) e “Amigo Velho” (2014) que ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Regional ou de Raizes Brasileiras.
Depois conto sobre o restante do dia do meu aniversário.
Beijos,
Glê